sábado, 7 de fevereiro de 2015

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Biografia de Charles Bukowski

Bukowski nasceu em Andernach, na Alemanha, filho de um soldado americano e de uma jovem alemã. Aos três anos de idade, foi levado aos Estados Unidos pelos pais. Criou-se em meio à pobreza de Los Angeles, cidade onde morou por cinquenta anos, escrevendo e embriagando-se. Publicou seu primeiro conto em 1944, aos 24 anos de idade. Só aos 35 anos é que começou a publicar poesias. Foi internado diversas vezes com crises de hemorragia e outras disfunções geradas pelo abuso do álcool e do cigarro. Durante a vida, ganhou certa notoriedade com contos publicados pelos jornais alternativos Open City e Nola Express, mas precisou buscar outros meios de sustento: trabalhou por quatorze anos nos Correios. Casou, se separou e teve uma filha. É considerado o último escritor “maldito” da literatura norte-americana, uma espécie de autor beat honorário, embora nunca tenha se associado com outros representantes beat, como Jack Kerouac e Allen Ginsberg. 

Sua literatura é de caráter extremamente autobiográfico, e nela abundam temas e personagens marginais, como prostitutas, sexo, alcoolismo, ressacas, corridas de cavalos, pessoas miseráveis e experiências escatoló­gicas. De estilo extremamente livre e imediatista, na obra de Bukowski não transparecem demasiadas preocupações estruturais. Dotado de um senso de humor ferino, auto-irônico e cáustico, ele foi comparado a Henry Miller, Louis-Ferdinand Céline e Ernest Hemingway.

Pulp - Charles Bukowski PDF

Eis um Bukowski puro-sangue. Legítimo. Concluído alguns meses antes de sua morte, em março de 1994, aos 73 anos.

Não há como sair incólume desta história. A saga de Nick Belane poderia até ser igual a de tantos outros detetives de se gunda categoria que perambulam pelas largas ruas de Los Angeles. Mas aqui, mulheres inacreditáveis cruzam pernas compridas e falam aos sussurros, principalmente uma que atende pelo nome de Dona Morte. Como nos velhos livros policiais de papel vagabundo, subliteratura pura, a quem Charles Bukowski dedica solenemente Pulp.

Ele desafia sua história com habilidade de mestre. Um Rabelais percorrendo o mundo noir? A divina sujeira? A maravilhosa sordidez? Um acerto de contas com a arte? Uma homenagem? Uma reflexão sobre o fim da vida? E tomara que a morte estivesse linda, gostosa e sexy – como está nesta história – quando encontrou o velho Buk poucos meses depois de ter posto o ponto final nesta pequena obra-prima.

Numa Fria - Charles Bukowski (PDF)



NUMA FRIA reúne contos reais e bizarros, divertidos e inteligentes, de BUKOWSKI.

Impossível os leitores e leitoras não se apaixonarem pelo cotidiano na ponta de língua deste mestre que mistura o profano e o sagrado de forma magistral.

Casais, corridas de cavalos, muita bebedeira, escritores, e claro, o amor e o sexo sem fim que mostra o quanto o mundo real pode ser comprimido em poucas palavras que servem não apenas para passatempo, mas como lição de vida.

Bukowski parece interagir enquanto conta suas histórias e estórias. Um amalgama de fantasia e realidade que vale cada página.

Alguns contos podem ser chatos devido a cultura norte-americana das corridas de cavalos e suas regras como apostas, mas fora isso, é impecável.

Numa Fria é um ótimo livro para quem quer fugir do estresse ou simplesmente quer algo novo. Algo que não seja mais um livro de amor ou fantasia.

O Capitão Saiu para o Almoço e os Marinheiros Tomaram Conta do Navio - Charles Bukowski (PDF)

Publicado nos Estados Unidos quatro anos após a morte de Bukowski, em 1998, sob o título original de Captain is out to lunch and the sailors have taken the ship, esse livro é o último canto desesperado do "velho safado". Contém trechos de seu diário de agosto de 1991 até fevereiro de 1993, selecionados por ele próprio dias antes de morrer, em nove de março de 1994. No texto são comentados alguns episódios frugais, como o hábito de apostar em corrida de cavalos, encontros com figuras marginais e desiludidas como ele próprio, mas a espinha dorsal de O capitão saiu para o almoço e os marinheiros tomaram conta do navio são as cruas reflexões filosóficas sobre a vida, sobre a natureza e miséria humanas.

A Mulher Mais Linda Da Cidade - Charles Bukowski (PDF)

Uma coletânea de sete contos originalmente publicados em "Crônicas de um Amor Louco" e "Fabulário Geral do Delírio Cotidiano". O poeta dos becos imundos, dos perdedores e dos excluídos. O estranho lirismo das sarjetas, chocando e comovendo. Um realismo implacável misturado com o delírio dos bêbados. Horrível e belo, este é Bukowski, o poeta da loucura.

Misto-Quente / Charles Bukowski (PDF)

O que pode ser pior do que crescer nos Estados Unidos da recessão pós-1929? Ser pobre, de origem alemã, ter muitas espinhas, um pai autoritário beirando a psicopatia, uma mãe passiva e ignorante, nenhuma namorada e, pela frente, apenas a perspectiva de servir de mão-de-obra barata em um mundo cada vez menos propício às pessoas sensíveis e problemáticas. Esta é a história de Henry Chinaski, o protagonista deste romance que é sem dúvida uma das obras mais comoventes e mais lidas de Charles Bukowski (1920-1994).

Verdadeiro romance de formação com toques autobiográficos, Misto-quente (publicado originalmente em 1982) cativa o leitor pela sinceridade e aparente simplicidade com que a história é contada. Estão presentes a ânsia pela dignidade, a busca vã pela verdade e pela liberdade, trabalhadas de tal forma que fazem deste livro um dos melhores romances norte-americanos da segunda metade do século 20. Apesar de ser o quarto romance dos seis que o autor escreveu e de ter sido lançado quando ele já contava mais de sessenta anos, Misto-quente ilumina toda a obra de Bukowski. Pode-se dizer: quem não leu Misto-quente, não leu Bukowski.